O GRANDE DIA

05/05/2013 17:02

15/04/2010 - O GRANDE DIA!

Fomos Claudinho e eu para a casa da minha mãe pela manhã, eu estava com uma vontade imensa de comer peixe, então pedi para minha mãe fazer um no almoço para mim. Quando deu 11h00min me arrumei e fui almoçar meu peixe com salada, Dr.ª Girlane me ligou bem na hora do meu almoço e ainda me deu uma “bronquinha” por estar almoçando peixe, ela falou que eu deveria estar comendo algo leve como uma sopa ou somente um suco, mas já era tarde. Ela me ligou para saber como eu estava, disse a ela que estava bem, não sentia nenhuma dor, então ela me pediu para antes de ir para o hospital passasse na clínica dela para fazer mais uma consulta para ter certeza se eu teria minha filha neste dia mesmo, pois não estava sentindo nenhum tipo de dor, se passando lá ela confirmasse o trabalho de parto iríamos juntas para o hospital.       

 

Às 13h30min do dia 15 de abril de 2010 fomos ao consultório da Dr.ª lá ela deu a certeza que já estava perto de ganhar a Duda, eu já estava com 4 de dilatação. Fomos para a Perinatal na Barra. Chegando à maternidade fomos muito bem recebidos. O hospital é ma-ra-vi-lho-so! Fomos para o quarto (que parecia quarto de hotel), tirei bastante foto. Estava feliz, animada, não sentia dor, parecia mais que estava a passeio.

 

 

 

Conheci o hospital, os funcionários são muito agradáveis. Dr.ª Girlaine foi se preparar e quando chegou para me examinar já estava com 5 pra 6 de dilatação. Eu estava ótima! Me levaram para a sala de parto normal às 18 horas, fui posta no soro para acelerar o processo de dilatação.

 

Fiquei no soro até às 21 horas. Eu tinha tudo para ter um parto normal, já estava com 7 pra 8 de dilatação, contudo minha filhinha não estava querendo nascer (ela não descia). Dr.ª Girlaine conversou comigo que ela poderia estar com o cordão umbilical enrolado no abdome ou não, simplesmente não queria descer, toda vez que a doutora dava o toque ela subia, então ela me propôs que fizéssemos uma cesárea ao invés de um parto sofrido (ela teria que subir na minha barriga para empurrar já que eu não sentia dor para fazer pressão para ela descer), fiquei um pouco decepcionada na hora, pois queria muito ter um parto normal, ainda mais que vi que cheguei até o último momento sem sentir nenhuma dor (eu até dormir na sala de parto, rsrsrs).

 

Então fui para a sala de cesárea, prepararam tudo, pedi que chamassem o Claudinho para ficar comigo na hora do parto. Chegou a hora da tão famosa anestesia, fiquei desesperada de medo, mas confesso a vocês, NÃO DÓI NADA, só senti um líquido gelado entrando, mais nada. O Claudinho foi assistir ao parto estava mais nervoso que eu, ficou ao meu lado segurando minha mão. Em pouco tempo minha filha nasceu!

 

Nunca entendi o porquê das mães chorarem quando nasce seu filho, agora entendi, só ainda não sei explicar. É uma emoção muito grande, tão forte! E, como as mães, chorei emocionada ao ouvir o chorinho da minha Maria Eduarda (chorinho não, chorão, era muito forte o choro dela)

 

 

Maria Eduarda nasceu no dia 15 de abril de 2010 (numa quinta-feira) às 21h e 49min. Pesando 3.340grs e medindo 49cm.